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Técnica de Corrida: “Skipping” ou “Joelho Alto”

Quando falamos de modalidade esportiva cada uma carrega suas particularidades seja ela no biotipo, métodos de treinamento e manias. Eu abordarei aqui a técnica de corrida seja ela de pista, rua, Cross ou montanha, educativos de corrida como também conhecida, que vem para tentar fazer com que o corpo adquira as melhores tangências para desenvolver uma corrida eficiente, e é justamente neste momento que os educativos ou técnicas de corrida vêm para somar em sua corrida. Isso não significa correr mais rápido e sim correr com um menor gasto energético e consequentemente lhe proporcionará uma melhor corrida.

E uma dessas técnicas/educativos é o “Skipping”, ou popularmente conhecido “Joelho Alto”.

Em sua execução o foco muscular predominante é a exigência dos Gastrocnemios/Panturrilhas e anteriores de coxa.

O skipping é bem notado nas corridas de velocidade, sendo possível de visualizá-lo em ação pura durante a corrida. Conforme a distância o skipping não é tão notado devido à exigência da própria prova, em geral nas provas de longa duração como as maratonas ou ultras seja em Rua ou montanha, não porque o corpo não se fará uso e sim por uma questão de economia, pois os joelhos acabam não subindo tanto, caracterizando outra técnica chamada de “Dribling”.

Em alguns momentos das provas de meio fundo, fundo e maratonas é possível ver o skipping em ação principalmente nas chegadas se percebe uma elevação dos joelhos para uma maior amplitude da passada de ataque, ai se percebe um movimento de skipping eficiente quando os calcanhares se aproximam dos glúteos.

Passo a passo:

  1. Terreno:
    • Gramado, Terra ou asfalto. Para realização de técnicas de corrida eu recomendo que o tipo de piso seja o mais macio possível para o que a proposta seja alcançada (força) e que o impacto no solo seja o mais seguro para as articulações. Para a realização em asfalto é quando o treinamento esta voltado para uma abordagem de reflexo.
  2. Mecânica:
    • Membros Superiores: Coluna reta, punho passando na linha de cintura (90 Graus), ombros relaxados e de preferência em movimentos pendulares.
    • Membros Inferiores: A parte do pé que deve ter contato com o solo é o primeiro terço do pé deixando assim o calcanhar somente para condução do movimento (caso o calcanhar toque no solo será uma ação secundária e não primária para defesa do exercício).
  3. Observações:
    • Erros comuns:
      • Inclinar o tronco para trás;
      • Prender a respiração causando aumento da Fc máx;
      • Cotovelos estendidos;
      • Chapar o pé no chão.
  4. Vale lembrar:
    • As técnicas de corridas são exercícios de força, que podem gerar uma fadiga precoce antes do treino principal caso não sejam executadas de forma educativa, isso vai desde uma respiração até uma exigência muscular elevada.
  5. Eficiência:
    • Economize no desperdício de energia e corra por mais tempo.

Veja o Vídeo da Técnica Skipping

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Técnica de Corrida: Anfersen ou “Pé na Bunda”

Todos sabem que o corpo humano é adaptável a tudo que a natureza pode oferecer.

Quando falamos de corrida seja ela de pista, rua, cross ou montanha, os educativos ou técnicas de corrida como também são chamados, vem para tentar fazer com que o corpo adquira a melhor tangência para desenvolver a corrida propriamente dita, e é justamente neste momento que os educativos ou técnicas de corrida vêm para somar em uma corrida mais eficiente.

E uma dessas técnicas/educativos é o “Anfersen”, ou popularmente conhecido como “Pé na Bunda”.

Em sua execução o foco muscular predominante é a exigência do posterior de coxa onde o mesmo deve contrair para levar o calcanhar até a região dos glúteos. Os gastrocnêmico/Panturrilhas também são de suma importância para uma postura no momento da execução (esta musculatura também é bem exigida).

Passo a passo:

  1. Terreno:
    • Gramado, Terra ou asfalto. Para realização de técnicas de corrida eu recomendo que o tipo de piso seja o mais macio possível para o que a proposta seja alcançada (força) e que o impacto no solo seja o mais seguro para as articulações.
  2. Mecânica:
    • Coluna reta, punho passando na linha de cintura, ombros relaxados e de preferência em movimentos pendulares, o que deve ter o contato com o solo deve ser o primeiro terço do pé deixando assim o calcanhar somente para condução do movimento.
  3. Vale lembrar:
    • As técnicas de corridas são exercícios de força, que podem gerar uma fadiga precoce antes do treino principal caso não sejam executadas de forma educativa, isso vai desde uma respiração até uma exigência muscular elevada.
  4. Eficiência:
    • Economize no desperdício de energia e corra mais solto/sem tensão muscular.

Veja o Vídeo da Técnica Anfersen: